Conexión Jaguar

A conservação do maior pântano do planeta, localizado no Brasil, agora tem o apoio da ISA e sua filial ISA CTEEP através de Conexão Jaguar

Conexão Jaguar chega ao Brasil, justamente ao lugar com maior presença de jaguares por área em toda América. Este é o segundo maior projeto em extensão e o quinto projeto de conservação (precedido por dois projetos na Colômbia e dois no Peru), que apoia Conexão Jaguar América Latina.

No maior pântano continental do planeta, conhecido como Pantanal, a ISA, juno com sua filial ISA CTEEP, através de seu programa bandeira de sustentabilidade Conexão Jaguar, começa seu primeiro projeto de conservação no Brasil. O propósito é de apoiar a proteção de 76.855 hectares de bosque localizados nos estados brasileiros do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, e a região limítrofe com a Bolívia e Paraguai, como área estratégica de conservação de biodiversidade, especialmente pela presença do jaguar.

Conexão Jaguar e seus aliados técnicos South Pole e Panthera, oferecem apoio técnico e econômico para que o projeto de REDD+ (Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação dos Bosques) Serra do Amolar – Instituto Homem Pantaneiro (IHP), o segundo maior em extensão, comercialize créditos de carbono certificados em altos padrões internacionais, os quais garantem a conservação da biodiversidade e o desenvolvimento comunitário.

Por meio deste apoio, a REDD+ Serra do Amolar – Instituto Homem Pantaneiro (IHP) continuará promovendo atividades de ecoturismo, pesquisa científica, prevenção de incêndios, governança e administração em toda a rede de conservação.

“Com cada novo projeto temos o propósito de gerar uma contribuição maior para a meta que estabelecemos para 2030, de reduzir 9.000.000 toneladas de CO2, e que até agora já cumpriu com 3.720.953 toneladas. Com este novo projeto, esperamos contribuir para a redução de 469.628 toneladas de CO2 nos próximos dez anos, além de gerar benefícios para o melhoramento das condições de vida das comunidades localizadas na região”, explica María Adelaida Correa, diretora de sustentabilidade da ISA.

O Planalto do Pantanal e a Serra do Amolar representam um dos maiores patrimônios de diversidade biológica do Brasil. Esta região, conhecida como “reino das águas”, é uma das regiões com maior biodiversidade de plantas e animais para o Brasil e de alto interesse para a Convenção de Ramsar, uma iniciativa internacional para a preservação dos pântanos.

No Pantanal no Brasil vivem em torno de 4.700 espécies, ameaçadas pela expansão de atividades agrícolas e pecuárias. Também é lar dos jaguares de maior tamanho já registrados na América, que podem pesar até 140 quilos, enquanto a média em países como a Colômbia é de 80 quilos. Lá também moram espécies como a ariranha (Pteronura brasiliensis), lobo-guará (Chrysocyon brachyurus), tapir/ anta (Tapirus terrestres), cervo-do-pantanal (Blastocerus dichotomus), tatu-canastra (Priodontes maximus), cutia (Hydrochoerus hydrochaeris), gavião-real (Harpia harpyja), arara-azul (Anodorhynchus hyacinthinus) e tuiuiú (Jabiru mycteria).

Conexão Jaguar, uma aposta pelo planeta

Para o ano 2030, o Programa estabeleceu a meta de conservar 400 mil hectares de bosque do Corredor do Jaguar na América Latina, através de 20 projetos. Com este objetivo, Conexão Jaguar abre uma vez por ano a Convocatória de Projetos Florestais na Colômbia, Peru, Brasil e Chile. Mais informação em: conexionjaguar.org.

Memorando de entendimento

Realizar atividades de reflorestamento ou proteção de bosques

Áreas mínimas desejáveis